XV Domingo do Tempo Comum
Ano B
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 Paróquia de Nossa Senhora do Monte de Caparica
 Folha Paroquial
Sem Domingo não podemos viver!
Afirmação dos Mártires cristãos de Abitene, antes de serem 
executados, em 304, às ordens do imperador Diocleciano, por se
 terem oposto à proibição de celebração da Santa Missa
Ano V * Nº38 * 15-7-2018



Na gruta da Tailândia, com o melhor da coragem e competências humanas, demos conta que o bem também é noticia. E que, muitas vezes, triunfa! Demos Graças a Deus. Aqui fica o famoso poema do escritor inglês do século XVI, que nos desafia a termos esta consciência de que não nos podemos desligar uns dos outros!

Nenhum homem é uma ilha,
isolado em si mesmo;
todo homem é um pedaço do continente,
uma parte da terra firme.
Se um torrão de terra for levado pelo mar,
a Europa fica diminuída,
como se fosse um promontório,
como se fosse o solar dos teus amigos ou o teu próprio;
a morte de qualquer homem me diminui,
porque sou parte do género humano,
e por isso não me perguntes por quem os sinos dobram;
eles dobram por ti.
John Done
*
Pena de Morte e Aborto
Henrique Raposo —14.7.18

“Se quiser perceber ao que me refiro quando falo em arbitrariedade das categorias, veja o caso da polarização política. Da próxima vez que um marciano visitar a Terra tente explicar-lhe por que razão aqueles que concordam que se autorize a remoção de um feto do ventre da mãe também se opõem à pena de morte”. A citação é do livro “Cisne Negro” de Nassim Taleb e remete para uma das grandes incoerências do ar do tempo: como é que se pode ser pró-aborto e anti-pena de morte ao mesmo tempo? Como é que a vida pode ser absoluta e relativa ao mesmo tempo?

Seja qual for a natureza do crime, o leviatã não tem o direito de matar um cidadão capturado pelas forças policiais. Se há rendição ou captura, a força letal deixa de ser legítima. E o leviatã não pode recorrer à pena de morte por três razões. Em primeiro lugar, o estado de direito é a negação da vingança. Desde as cidades refúgio do Antigo Testamento, o estado de direito tem sido o congelador do impulso natural da vingança de sangue. Esse impulso não pode ser erradicado, mas pode ser congelado ou adormecido. A pena de morte é o inverso desta domesticação dos nossos piores impulsos, é a legitimação do olho por olho, dente por dente do estado da natureza. Em segundo lugar, o estado pode errar na sentença; aquela pessoa pode estar de facto inocente. Em terceiro lugar, a pena de morte abole à partida a possibilidade de redenção. A redenção de um criminoso é, com certeza, um caminho difícil, mas não é impossível. São Paulo e Santo Agostinho eram criminosos ou impuros.

Pois bem. Se, com base nestas três razões, uma pessoa é contra a pena de morte de um indivíduo que matou ou violou mulheres, como é que depois essa mesmíssima pessoa fecha os olhos à morte por antecipação de um ser humano que nem sequer tem voz? Como é que um indivíduo é contra a morte de um criminoso e – em simultâneo – é a favor do descarte do ser humano mais frágil e inocente de todos, um ser humano a quem nem sequer é concedido o direito de nascer? Como é que se dá este salto lógico? Porque é que o valor da vida deixa de contar no aborto? Repare-se que os defensores da pena de morte ainda podem argumentar (sem razão, diga-se) que a morte é o único castigo à altura do crime hediondo praticado pelo réu. Mas qual é a acção hedionda do bebé por nascer? É esta a brutal incoerência dos defensores do aborto. É tal arbitrariedade de que fala Taleb. Não há aqui uma coerência lógica ou moral dos argumentos, há apenas a vontade política de um sector da sociedade que decreta uma “moralidade” àlacarte. (…)
*
O presidente dos Estados Unidos anunciou na última segunda-feira a nomeação do juiz católico Brett Kavanaughpara o SupremoTribunaldos EUA para substituir Anthony Kennedy.
Com a passagem à reforma de Kennedy, conhecido pelo seu apoio ao casamento gay e ao aborto, e a nomeação de Kavanaugh, as instituições e ativistas que apoiam o aborto mostraram a sua preocupação e lançaram uma campanha para evitar a sua nomeação. Entre elas está a multinacional abortista Planned Parenthood e a sua ex-diretora Cecile Richards.
Por sua parte, vários líderes pró-vidatêm esperanças de que no futuro seja revertida a decisão “Roe vs Wade”, que permitiu a legalização do aborto em 1973.
Caso ocorra a confirmação de Kavanaugh, seria consolidada uma maioria conservadora no maior órgão de justiça dos EUA.
Para um presidente dos Estados Unidos, a eleição de um dos nove juízes que formam o Supremo Tribunal é uma decisão muito importante, porque é um cargo vitalício. Um juiz da Corte só pode ser demitido pelo Congresso através de um impeachmentou renunciando por conta própria.
Após o anúncio, Kavanaugh fez um breve discurso no qual falou sobre a importância da sua educação católica e como isso influenciou na sua carreira. Do mesmo modo, disse que se sentiu “profundamente honrado” pela nomeação.
“O lema do meu colégio jesuíta era ser ‘homem para os outros’. Tentei viver esse credo”, disse Kavanaugh, que se formou na Escola Preparatória Georgetown, perto de Washington D.C.
A propósito da sua nomeação, afirmou fazer “parte da vibrante comunidade católica na área de DC” e que, embora “os membros dessa comunidade discordem sobre muitas coisas”, também estão unidos no “compromisso de servir”.
Kavanaugh destacou o seu compromisso com o serviço tanto dentro como fora da Corte. Ele é voluntário que serve comida a pessoas sem abrigo, treinando aindo a equipa de basquete da sua filha e dando também explicações numa escola primária.
Em seu discurso, também se referiu a Mons. John Enzler, presidente e diretor executivo da organização de ajuda humanitária Catholic Charities, que esteve presente durante o anúncio.
“Há 40 anos, era acólito do Pe. John”, disse, acrescentando que agora servem a pessoas sem-teto graças à Catholic Charities.
Embora Kavanaugh tenha sido assistente do juiz Anthony Kennedy, dizem que as suas opiniões são mais parecidas com as do falecido Antonin Scalia, um juiz também católico.
É casado com Ashley e tem duas filhas.
Vários líderes pró-vida dos Estados Unidos, segundo informações de ‘Life News’, expressaram grandes esperanças em Brett Kavanaugh, que tem uma grande história na defesa das liberdades religiosas e restrições ao aborto. 
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Fernando Santos tem um “sucessor” no treinador da Croácia, também seriamente comprometido com a sua fé católica! 
Zltako Dalic, que depois de uma carreira sem grande sucesso como jogador, e experiências no banco em países como a Albânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, pegou na seleção do seu país o ano passado com o sucesso que agora está à vista de todos.
Segundo o próprio treinador contou em Dezembro ao site croata Glas Koncila, a sua fé foi determinante para alcançar este grande objetivo, longe ainda de imaginar que iria conseguir apurar a seleção para a final do torneio. "A fé dá-me força. Ando sempre com um terço no bolso e rezo antes dos jogos. Dou graças a Deus todos os dias, por me ter dado força e fé, mas também pela oportunidade de me ter dado algo de bom na vida. Para mim e toda a minha família a fé é extremamente importante", referiu na mesma entrevista em Dezembro passado



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