“ - Se não és revolucionária és o quê?”
“ - Alguém que ajuda a justiça, que está com as pessoas oprimidas pela carência e prepotência”.
“ - Então és alguém que quer ajudar o próximo?”
A minha pergunta tinha troado na nossa sede numa tarde dos trabalhos revolucionários.
Apercebeu-se disso. Ficou calada.
E então voltou-se para mim, porque estávamos lado a lado, e disse, fazendo-se ouvir um pouco acima do som da máquina de stencil:
“ - Mas, nem que seja uma só vez, tu não queres ser o próximo de alguém?”
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